Ambientado na Inglaterra Vitoriana, quando a explosão industrial tem lugar, Cândida discute o papel da mulher em uma sociedade burguesa e patriarcal, e que vê surgir novas doutrinas, como a Socialista. Os conflitos desencadeados entre os discursos, ideais pregados pelas personagens e suas ações é o ponto central para que Shaw desenvolva sua trama.
Com montagem que recupera o teatro tradicional, quase esquecido nesses tempos de experimentações, Cândida busca recuperar o universo vivenciado por Shaw, com cenário e figurinos de época, só inovando na apresentação das rubricas em cena. Um espetáculo correto, embora um pouco frio. Destaque para Fernanda Maia, no papel de Prosérpina, uma divertida secretária.
Flávia Regina Marquetti
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